quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fly me to the moon

Espero que o dito cujo não fique chateado com esse post. Fly me to the moon do Sinatra é uma das minhas músicas prediletas, não era, agora é. Eu me apaixono por uma música não por ela em si, mas pelos momentos que ela me faz lembrar. Músicas me lembram momentos, é como apertar o play da minha mémoria. Algumas músicas não me lembram nada, nadinha, eu posso escutar a mesma música mil vezes e nada acontece. É como beijar alguém por quem você não tem sentimentos, é vazio. Fly me to the moon era uma música vazia pra mim. Eu tocava no piano, e nada. Eu escutava no computador, e nada...
                                                   
Até o meu aniversário, quando um grande amigo me deu o amor a essa música de presente. Fim de festa (de balada), hora de ir para casa. Estava eu, dirigindo o carro do dito cujo (eu nunca tinha dirigido nenhum carro que não fosse o meu antes, eu considerei isso outro presente, a aventura de fazer o implanejável) enquanto o dito cujo sentava no banco de trás com uma amiga nossa. Silêncio e uma voz aparece e vai. Silêncio e a voz volta mais forte: fly me to the moon... e parava nessa frase. Então, ousadamente, decidi continuar eu mesma: -and let me play among the stars. No final, cantávamos um dueto com duas frases da música e foi lindo. Agora , toda vida que escuto essa música lembro do meu amigo e da pureza daquele momento. Agora, eu adoro essa música e eu só tenho a dizer: Obrigada. Obrigada pelo presente, meu amigo. 


Um comentário:

  1. Acho que o dito cujo só pode se considerar lisonjeado com palavras tão belas

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